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2020 do Gavião: boas campanhas na Copa do Brasil e Série C

(Foto: Ismael Monteiro/Manaus FC)

Após um 2019 mágico, as expectativas do torcedor do Manaus FC eram grandes para 2020 diante de um calendário cheio com quatro competições, sendo três a nível nacional. A missão do jovem Gavião do Norte era continuar alçando voos maiores com feitos inéditos. Pode-se dizer que diante de um cenário atípico sem a presença do torcedor nos estádios em boa parte do ano, o clube foi bem e o balanço do ano é positivo.

Com o adiamento da Copa Verde para o início de 2021, o esmeraldino participou do Campeonato Amazonense – cancelado e também adiado para o ano que vem -, Copa do Brasil e Série C. Somando as três competições, o Manaus disputou 32 jogos, com 14 vitórias, 13 empates e cinco derrotas, sendo a segunda equipe que menos perdeu no ano entre as 60 equipes das três divisões nacionais. Foram 42 gols marcados e 25 gols sofridos. Abaixo, detalhamos como o clube se saiu em cada uma das competições que disputou em 2020.

Campeonato Amazonense: título cancelado

Atual tricampeão, o Gavião iniciou o Barezão como amplo favorito, mas o recém-promovido Amazonas FC surpreendeu e terminou o primeiro turno na liderança, à frente do Manaus, que ficou em segundo na classificação geral. Com a vantagem do empate, os comandados de Wellington Fajardo passaram pelo Fast nas semifinais e levantaram a taça do primeiro turno com um sonoro 4 a 1 na final sobre a Onça Pintada.

(Foto: Ismael Monteiro/Manaus FC)

Na terceira rodada do segundo turno, quando o Gavião já somava duas vitórias e um empate, o campeonato foi paralisado por conta da pandemia de Covid-19. Posteriormente, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) cancelou a edição de 2020 e a adiou para o início de 2021, invalidando o título.

Copa do Brasil: classificação histórica e caixa reforçado

Em meio a disputa do primeiro turno do estadual, em fevereiro, o sorteio da Copa do Brasil colocou no caminho do esmeraldino o Coritiba, equipe integrante da Série A do Brasileirão. Em jogo único na Arena da Amazônia com mais de 17 mil torcedores, Rossini marcou o gol da vitória por 1 a 0, garantida também pelo goleiro Jonathan, que pegou um pênalti. A classificação inédita à segunda fase da competição rendeu mais de R$ 1 milhão de reais de premiação aos cofres do clube, quantia crucial para salvar algumas contas no ano.

Rossini marcou e o Manaus eliminou o Coxa (Foto: Ismael Monteiro/Manaus FC)

Na fase seguinte, o adversário foi o Brasil de Pelotas, do Rio Grande do Sul, time da Série B. A missão seria tão dura quanto diante do Coxa, já que este duelo – também único – seria como visitante. O Xavante fez valer o fator casa, eliminou a equipe amazonense vencendo por 1 a 0 e pôs fim à campanha do Gavião no mata-mata nacional, que financeiramente acabou sendo vantajosa.

Série C: troca de comando repentina e campanha decente

Após a paralisação no futebol nacional em virtude da pandemia de covid-19, em julho o elenco voltou aos treinamentos visando a competição nacional. Estreante na terceira divisão, ainda sob o comando de Fajardo, o empate sofrido nos últimos minutos diante do Vila Nova em casa derrubou o treinador após um ano e seis meses no comando. Para a sequência da competição, o jovem Luizinho Lopes, ex-Uberlândia (MG) foi contratado.

Hamilton fez gols decisivos e contribuiu para a permanência do Manaus na Série C (Foto: João Normando)

Apesar do excesso de empates (8) e a dificuldade em vencer jogos fora de casa, a equipe fez uma boa campanha e se garantiu na Série C de 2021 conquistando um quinto lugar na primeira fase. Aproveitando a estrela do artilheiro Hamilton decidindo partidas, o Manaus chegou nas rodadas finais dependendo apenas de si mesmo para conseguir uma vaga no quadrangular final, mas a derrota pro Remo na penúltima rodada adiou o sonho da briga por um acesso à Série B. No total, foram seis vitórias, oito empates e quatro derrotas, que totalizaram 48,1% de aproveitamento. 19 gols marcados e 18 sofridos.

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