Brasil

Ouro no Pan pela seleção, Renata Koke comemora igualdade nas diárias: “Quando entrei, era R$ 25”

(Foto: Reuters)

A ex-zagueira Renata Koke, bicampeã panamericana, entre outros diversos títulos, revelou sua felicidade ao saber que, a partir de agora, as diárias recebidas por jogadores e jogadoras da Seleção Brasileira serão iguais, não havendo mais distinção de gênero no valor pago aos atletas.

O anúncio da novidade foi feito pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo. Renata considera o fato um marco histórico para o futebol feminino, e diz que se sente parte da conquista.

“Quando vi essa notícia, fiquei super feliz. A gente batalha por isso há muito tempo. Cheguei à seleção em 2001 e a diária era R$ 25. E você ficava lá um mês com R$ 25 a diária, sendo que o masculino com certeza ganhava muito mais. Fiquei emocionada. Saber que eu e as meninas mais velhas, que até já pararam, fizemos parte desse processo… Fico muito feliz. Um golaço!”

Renata também comemorou a mudança de coordenação na Seleção, que agora terá Aline Pellegrino e Duda Luizelli.

“Outra notícia muito boa. A Duda e a Aline Pellegrino são capacitadíssimas para o cargo e o futebol feminino só tem a ganhar com isso. A Duda já tem projetos no futebol feminino há muito tempo e é uma pessoa maravilhosa. Sobre a Aline, basta ver o Campeonato Paulista, tudo o que tá acontecendo, a forma como ele é organizado, alto nível, e tudo isso porque ela está à frente”, resumiu.

Renata construiu uma carreira vencedora na Seleção Brasileira (Foto: Divulgação)

Renata foi convocada pela primeira vez em 2001, para a equipe sub-20, mas rapidamente começou a transitar pelo time adulto. Disputou três olimpíadas, três pans, três mundiais de base e três mundiais com o time adulto. Como jogadora, ela foi uma máquina de vencer. Só na seleção foram dois ouros no Pan, dois títulos do Sul Americano sub-20 e uma Copa América. Nos clubes onde passou, foi campeã da Libertadores, paulista, bicampeã da Copa do Brasil e até amazonense, nos tempos de Iranduba.

Atualmente, Renata faz a transição para se tornar treinadora, trabalhando como auxiliar técnica no 3B, em Manaus.

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