Sérgio Duarte relembra trajetória do 3B e almeja título da A3: “Ciente da responsabilidade”
Com o acesso já assegurado, o 3B da Amazônia encara o primeiro jogo da final da terceira divisão em busca de conquista inédita
Neste sábado (20), o 3B da Amazônia tem pela frente o primeiro capítulo da grande final da Série A3 do Brasileirão feminino contra o Taubaté. As Feras terão a chance de arrancar bem para deixar encaminhado o que seria um título inédito na galeria do clube, a ser decidido em São Paulo, na semana que vem. A bola rola às 15 horas (de Manaus)
Até chegar na decisão, o 3B deixou pelo caminho São Raimundo-RR, Barcelona-RO, Ypiranga-AP e Sport Recife. O técnico Sérgio Duarte relembrou os percalços que a equipe precisou superar ao longo da campanha, mas que foram fundamentais para que o acesso à Série A2 acontecesse. O comandante também creditou o sucesso às condições de trabalho que o clube proporciona. A taça, no fim das contas, viria como uma coroação de tudo que foi feito.
“Uma jornada difícil, ainda bem que a comissão soube contornar as adversidades que foram surgindo nessa caminhada. Mas quero enaltecer principalmente a estrutura que o clube oferece e as jogadoras, são elas que vão pra campo, pra dentro das quatro linhas, independente de quem jogou mais ou jogou menos, de quem está e não está mais. O importante é que elas souberam se adaptar aos trabalhos que foram passados, souberam corresponder a isso. É evidente que cometemos erros, mas acredito que tivemos muito mais acertos, até porque nosso conseguimos o acesso e estamos a dois jogos de um novo objetivo, de ser campeão”, destacou.
Do outro lado, chega o Taubaté com uma campanha quase impecável, tendo conquistado sete vitórias e um empate no certame. As paulistas eliminaram Realidade Jovem-SP, Vila Nova-ES, Ipatinga-MG e Vila Nova-GO, e prometem fazer jogo duro pela taça. Duarte reconhece a qualidade das adversárias, mas confia que as Feras podem superar.
O Taubaté é uma equipe forte, bem trabalhada, bem preparada, mas o 3B está ciente da responsabilidade, da qualidade das jogadoras que temos. Precisamos ter sabedoria dentro de campo, entrar com espírito de sacrifício. Com essas armas, aliadas a um comportamento estratégico, de potencialidades individuais que joguem a favor do coletivo, vamos reunindo condições de fazer dois grandes jogos em busca do título”, concluiu.