Karol vibra com gol na final pelo 3B e firma pés no chão para o jogo de volta: “Não vamos relaxar”
Com um dos gols marcados pela atacante, o 3B venceu o Taubaté na primeira decisão por 2 a 0 e defenderá o resultado fora de casa
No último sábado (20), o 3B da Amazônia deu um grande passo para conquistar o primeiro título nacional para o futebol amazonense. A equipe venceu o Taubaté por 2 a 0 em casa, pelo jogo de ida da grande final da Série A3 do Brasileirão feminino. Agora, as Feras podem até perder por um gol de diferença em São Paulo, que ainda assim levam a taça.
A atacante Karol abriu os caminhos do triunfo nos primeiros 90 minutos, com uma cabeçada certeira no canto, aproveitando uma cobrança de escanteio. Foi um momento marcante para a camisa 11, que teve a oportunidade disputar uma nova decisão depois de ter perdido a final da Série A2 em 2021 por conta de uma lesão. Karol não escondeu a felicidade ao revelar a superação pessoal.
“Eu estou muito feliz. Há um ano, eu estava na final da Série A2 com o Atlético Mineiro, infelizmente não pude jogar, assisti da arquibancada lesionada. No ano seguinte, tô na final do Brasileiro de novo, podendo fazer gol, jogando e ajudando minha equipe, não tem felicidade maior. A gente sabe do nosso potencial, demos o nosso máximo e fomos pra cima, conseguimos a vitória”, ressaltou.
A vantagem é grande, mas o discurso no 3B é de manter os pés no chão e fazer um bom resultado em Taubaté para assegurar o título. Vale lembrar que as Feras estão invictas na competição, são sete vitórias e dois empates, e já tem o acesso garantido à A2 em 2023.
“Fora de casa vai ser difícil também, não é só porque temos dois gols na frente, que vamos relaxar. Temos mais uma semana pra trabalhar, vamos chegar lá, fazer um bom resultado também, e trazer esse título, se Deus quiser”, finalizou.
O jogo de volta acontece domingo (28), no estádio Joaquinzão, em Taubaté-SP, às 14h (de Manaus). Em caso de vitória das paulistas por dois gols de diferença, o título será decidido nos pênaltis. A Fera joga no mínimo por um empate ou derrota por um gol de diferença para ser campeã brasileira.
Colaboração de Larissa Balieiro
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