Onça-pintada saiu atrás no placar e teve chances de empatar em um segundo tempo melhor, mas saiu com a terceira derrota fora de casa
Diante do Operário-PR, o Amazonas acabou conhecendo sua quarta derrota nesta Série B do Campeonato Brasileiro, sem conseguir desgarrar da parte de baixo da tabela. O técnico Rafael Lacerda comentou sobre os dois tempos distintos em desempenho que a equipe teve no Germano Krüger e poderia ter conseguido um resultado melhor.
“O time não conseguiu construir no primeiro tempo e também estava passivo na marcação. No segundo tempo, com a entrada do Bolt, depois das outras trocas, a gente conseguiu crescer, ter o controle da partida. Num balanço geral, diria que o Operário foi melhor no primeiro tempo e o Amazonas melhor no segundo. Se fosse determinar, acho que o Amazonas foi mais superior ainda pelo segundo tempo que fez. Um gol num lance isolado, de individualidades que a gente acabou sofrendo, desviou, enganou um pouco o Marcão. Tivemos a chance de empatar o jogo, mas infelizmente tivemos a derrota e agora é ajustar os detalhes, as coisas erradas que deram hoje, tiveram algumas coisas boas, principalmente no segundo tempo, e ajustar a equipe da melhor forma para o jogo contra o Brusque”, disse.
Depois de um primeiro tempo pobre em chances criadas, o segundo tempo foi mais aberto e o Amazonas conseguiu pressionar. Em um pênalti sofrido por Fabiano, a equipe aurinegra teve a oportunidade de empatar, mas Diego Torres acabou acertando a trave e desperdiçou a chance da conquista de um ponto precioso. Lacerda explicou a opção de deixar o meia em campo, visto que na hora da análise do lance no VAR, Matheus Melo estava pronto para substituí-lo.
“Na verdade, a troca não aconteceu por dois motivos. Primeiro que tinha que esperar a decisão do VAR e segundo que se o pênalti fosse convertido, a troca seria outra, porque a gente ficou um pouco exposto e no segundo tempo ficamos só com o Jiménez como volante, e jogando com dois meios por dentro. Então se a gente faz o gol jogando fora de casa aos 40 do segundo tempo, com certeza o Operário se atiraria e a nossa troca não seria o Matheus, que é outro meia, a troca seria o Judá, por isso a não troca naquele momento”, explicou.
O próximo desafio do Amazonas será já neste sábado (8), contra o Brusque, em confronto direto na parte baixa da tabela da Série B. Com pouco tempo de recuperação e treinamentos, Lacerda ressalta que a missão neste momento é fazer com que a equipe seja regular ao longo das partidas, sem apresentar altos e baixos que possam comprometer um resultado.
“A estratégia é que a equipe consiga fazer os dois tempos da mesma forma. Hoje foi bem claro, o primeiro tempo muito abaixo. Além de não conseguir ter a bola, de não conseguir propor, a gente foi passivo na marcação e no segundo tempo a gente viu uma outra equipe. Até antes das mudanças a gente melhorou no jogo, teve o controle. Então acredito que é isso, é procurar uma maneira de a equipe não oscilar tanto. Isso é uma coisa que já vinha acontecendo antes da minha chegada e a gente tem que trabalhar em cima disso, parar com as oscilações”, concluiu.