O Gavião do Norte acreditou até o fim e bateu o Campinense de virada por 2 a 1. Resultado fez com que a equipe colasse novamente no G8
Em Campina Grande, no último sábado (11), o Manaus conseguiu um grande resultado contra o Campinense, venceu de virada por 2 a 1 e respirou após três jogos sem vitórias na Série C do Brasileirão. Agora com 16 pontos, o Gavião não conseguiu retornar à zona de classificação, mas encostou novamente na briga.
Pressionado pela falta de resultados positivos nas últimas semanas, o técnico Evaristo Piza valorizou a compreensão da diretoria e responsabilizou os atletas pela importante vitória na Paraíba. Apesar das críticas quanto à postura da equipe em alguns jogos, o comandante destacou que não modificou seu modo de trabalhar e que a diferença foi que o resultado apareceu.
“Quero ressaltar essa grande vitória, mérito do grupo. Creditar também a confiança da diretoria, que após em momentos de turbulência, sustentou o trabalho, acreditou no nosso potencial. Quero lembrar que nada mudou, o que a gente vinha fazendo, continuamos fazendo e hoje a vitória chegou. Os jogadores são merecedores pelo jogo que fizeram fora de casa, saíram perdendo e vinham numa situação de ter que dar uma resposta. Não perderam o equilíbrio, conseguiram o empate e reverter o resultado a nosso favor”, disse.
Aproveitando um Campinense também pressionado por sete jogos sem vitórias e ameaçado pela zona de rebaixamento, Piza identificou que o time da casa ia buscar o segundo gol a qualquer custo na etapa final e por consequência iria oferecer espaços para o Gavião aproveitar. A partir dessa leitura, o treinador mudou o esquema, colocou mais atacantes e posicionou o time para contragolpear.
No fim, a estratégia foi um sucesso e o gol de Alvinho premiou a ousadia. Apesar das alterações terem sido essenciais para a vitória, Piza elogiou também aqueles que entraram jogando e buscaram a igualdade ainda no primeiro tempo.
“Numa leitura que tivemos, mudamos para um 4-2-4, num jogo mais reativo, porque o Campinense começou a se abrir, os jogadores entraram e entenderam. O adversário ficou exposto e tivemos ações ofensivas muito fortes. Mérito deles de terem entendido isso, o Pira potencializa muito tecnicamente, o Alvinho é esse cara de última bola, preciso ter esses jogadores de lado de campo com força, porque dentro da área ele sabe fazer gol. Ibiapino fez um grande jogo, Renanzinho, as mexidas foram pra buscar reverter. Então o mérito é coletivo”, concluiu.
Com um clima mais favorável e a briga viva pela zona de classificação, no próximo sábado (11), o Manaus recebe o Figueirense na Arena da Amazônia, para encerrar outro jejum: o de vitórias como mandante, já que são três empates consecutivos em solo amazonense.
Confira os melhores momentos de Campinense 1 x 2 Manaus: