Estou entusiasmado com o Barezão 2021, em face das boas apresentações das equipes mais categorizadas para conquista do título. Após a minha reintegração à crônica esportiva especializada, fiquei ainda mais motivado a acompanhar os jogos, não só do eixo Rio-São Paulo, como também da Região Norte, especificamente os nossos representantes que se apresentam para ninguém ver, porque não existe público no estádio.
Ao rememorar os tempos áureos do futebol de Manaus dos anos 60, 70 e 80, onde Fast, Nacional e Rio Negro se digladiavam com igualdade de condições despertou-me grandes lembranças. Tenho assistido alguns jogos do Barezão e admirado o desempenho de algumas equipes como o Manaus FC, Nacional e Penarol. É lamentável que não tenhamos público para assistir alguns jogos dessas representações que nos leva a uma perspectiva alvissareira de um futuro bom para o futebol baré.
Manaus FC se apresenta muito bem, com poucas falhas, mais virtudes, e indica uma evolução que poderá dar grandes alegrias aos torcedores amazonenses. Nacional e Penarol seguem as pegadas do Manaus, o que leva a crer que tenhamos uma corrida bem disputada com relação ao título de campeão. Tomara que essa pandemia se acabe para voltar tudo a normalidade e o nosso futebol possa voltar a sorrir, porque o público de Manaus está ávido de presenciar bons espetáculos, que no momento estão sendo desperdiçados, pois o torcedor está impedido de comparecer aos estádios.
Tenho muita confiança que as nossas grandes equipes irão melhorar seu padrão técnico e oferecer bons espetáculos. Antes tarde do que nunca.
Jota Moraes é paraense, jornalista e ex técnico de futebol. Atuou desde os 19 anos dirigindo times do Pará, Amazonas e Acre, tendo dividido campo com Pelé e outros craques da seleção brasileira. Hoje é aposentado, casado e entusiasta da internet. “Antes tarde do que nunca” é o seu lema. As opiniões expressas em sua coluna não necessariamente refletem as do Portal Esporte Manaus.