Dança das cadeiras: em menos de um ano, Manaus teve cinco técnicos
(Fotos: Thaís Magalhães, Ismael Monteiro, Lucas Araújo, João Normando e Divulgação)
Após a saída de Welington Fajardo e em meio à disputa de duas edições da Série C do Campeonato Brasileiro, o Manaus segue tentando encontrar o treinador que o levará ao tão sonhado acesso. Desde agosto de 2020, com a troca de Fajardo por Luizinho Lopes, o Gavião do Norte chegou nesta terça-feira (27), com a chegada de Evaristo Piza, à quinta troca de treinador em menos de um ano.
Vale destacar ainda que com a nova regra da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que limitou a uma troca por time ao longo de suas competições, o Esmeraldino agora não poderá mais trocar de treinador, a não ser que o próprio Piza peça demissão ou haja uma saída em comum acordo.
Depois da saída do treinador mineiro, que comandou o Manaus por um ano e quatro meses, nenhum treinador conseguiu ficar à frente do Manaus ininterruptamente por mais de quatro meses. Luizinho Lopes até esteve no comando do clube por aproximadamente seis meses, mas somando suas duas passagens. Antes das trocas em curto espaço de tempo, além de Fajardo, outro treinador que teve vida longa no Gavião foi Igor Cearense, que em duas passagens entre 2015 e 2018, esteve à frente do clube em 39 partidas e é até hoje quem mais comandou o Esmeraldino.
Com a saída de Lopes no final de 2020, após pouco mais de três meses, o Manaus anunciou já em 2021, outro Luizinho, desta vez, o Vieira, que ficou no clube por três meses e foi substituído por Luizinho Lopes, que na segunda passagem comandou a equipe por pouco mais de dois meses. Já o substituto de Lopes, Marcelo Martelotte esteve à frente do esmeraldino por dois meses.
Aproveitamento
Entre os quatro últimos treinadores do Gavião do Norte, o que possui o melhor aproveitamento é Luizinho Vieira: 75%. Vieira comandou o Manaus em 12 partidas, com oito vitórias, três empates e uma derrota (a goleada do Remo por 6 a 2). Logo depois vem Welington Fajardo, que esteve à frente do Esmeraldino em 32 partidas e teve um aproveitamento de 66,66%, após 18 vitórias, dez empates e quatro derrotas.
Em terceiro vem Luizinho Lopes, que teve um aproveitamento de 59,14%, após 31 partidas, 16 vitórias, sete empates e sete derrotas no comando do clube. E com o pior aproveitamento entre os quatro treinadores aparece Marcelo Martelotte, que após nove partidas, três vitórias, dois empates e quatro derrotas, teve um aproveitamento de 40,74% no comando esmeraldino.
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