“Difícil, mas não impossível”, Fajardo mantém fé em classificação à final e vê resultado injusto
O Leão da Vila Municipal vai ter que vencer por dois ou mais gols de diferença no jogo de volta, para superar o Amazonas e chegar à decisão do Barezão
No último sábado (25), o Nacional foi derrotado por 1 a 0 para o Amazonas, e largou em desvantagem nas semifinais do Campeonato Amazonense 2023. O cenário obriga o Leão a vencer o segundo jogo por dois ou mais gols de diferença, se quiser chegar à grande final. O adversário foi líder da primeira fase e tem a vantagem de avançar até mesmo em caso de derrota por um gol.
Após a partida, o técnico Welington Fajardo lamentou o revés, lembrou as chances perdidas pelo Nacional e classificou a derrota na Arena da Amazônia como injusta. Na etapa final, após sofrer o gol, o Leão ficou com um jogador a mais com a expulsão de DG, o treinador fez mudanças colocando o time mais ofensivo, mas esbarrou na ineficiência da criação de jogadas.
Na minha visão, foi um resultado injusto. Eu diria que o resultado mais justo seria o empate, porque eles não tiveram nenhuma outra chance clara de gol, tirando o gol. Nós tivemos uma com o Hitalo três minutos antes, cara a cara com goleiro, tivemos com o Passira. As duas equipes procuraram impor o seu jogo, mas depois da expulsão deles, não tinha outra coisa a fazer, a não ser colocar o time pra frente. Tiramos o Natan, colocamos dois pontas abertos, dois meias por dentro, mais o centroavante. Atacamos, conseguimos girar bem a bola dos dois lados. O que mais treinamos essa semana foi cruzamento da linha de fundo e chegada de dois, três jogadores, mas não conseguimos acertar esse penúltimo passe. Conseguimos o principal, que era chegar à linha de fundo, mas faltou aquela qualidade para que a gente pudesse fazer o gol
Welington Fajardo
“Iniciamos muito bem o jogo. Do meio pra frente, o Amazonas, que tem muita qualidade, conseguiu tomar conta do meio-campo, criou algumas situações, que lembrei agora, a bola em que o Jonathan se lesionou, no pé do Luan. No primeiro tempo, a gente não conseguia mais circular a bola, tínhamos muitos jogadores de atacar espaço. Tentamos corrigir colocando o Clayton, que circula bem, conseguimos ajustar. Tivemos a chance três minutos antes do gol, não fizemos”, analisou.
Com uma grande missão pela frente, Fajardo reconhece a dificuldade para reverter, porém, acredita que o time já deu amostras que tem forças de fazer a diferença, como foi nas quartas de final contra o Manaus. A semana de trabalhos será decisiva, tanto no campo, quanto na mente do grupo azulino. O jogo acontece no Zamith, às 15h30 do sábado que vem, dia 1º.
“São detalhes, mas eu digo que não está decidido. Sabemos que um resultado de dois gols não é impossível, porque chegamos fazendo essa vantagem em cima do último campeão. Cabeça fria, analisar os erros para tentar melhorar e vamos com tudo. Todos estão cientes que o resultado de dois gols é difícil, mas não é impossível de tirar”, concluiu.
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