Na temporada de estreia na primeira divisão, o Tourão “vendeu caro” a classificação das quartas de final para o Princesa do Solimões
No último sábado (18), o RPE Parintins se despediu do Campeonato Amazonense de 2023. Pode-se dizer que o clube, estreante na primeira divisão, “caiu atirando”. Em dois duelos duros e abertos contra o Princesa do Solimões que ficaram no 1 a 1, o adversário acabou se beneficiando da vantagem que tinha por ter terminado mais bem colocado na fase classificatória, e avançou às semifinais.
O técnico Marcus Alexandre analisou friamente a eliminação do Tourão. Apesar de reconhecer que enfrentou um rival forte e acostumado a chegar longe na competição, o comandante exaltou o equilíbrio do confronto e o fato do Parintins ter incomodado, fazendo frente ao atual vice-campeão amazonense.
“O Princesa tem mais investimento que nós, foi vice-campeão no ano passado, se organizou para manter essa vaga na Série D. Enfim, conseguimos sair de cabeça erguida desse confronto. Ouvia muito que o Princesa iria massacrar o Parintins, que era um confronto praticamente decidido e não foi o que aconteceu, não teve vencedor nesse confronto, diferente dos outros. O nosso ficou muito igual, a força do regulamento, eles tem o mérito porque ficaram a nossa frente na fase de classificação”
A campanha do Parintins terminou com duas vitórias, cinco empates e três derrotas, com oito gols marcados e 12 gols sofridos. Orgulhoso da trajetória, Marcus Alexandre foi só elogios ao trabalho do clube dentro e fora de campo.
“O Parintins foi crescendo na competição, se tornou uma equipe competitiva. Analisando friamente, nos três primeiros jogos pegamos adversários da parte de cima da tabela. Estamos há mais de um mês sem perder, nesse meio tempo fizemos grandes jogos. Tenho certeza que se permanecêssemos na competição, brigaríamos por coisas grandes. Mas a gente sai de cabeça erguida, um trabalho muito honesto. Quero parabenizar toda a diretoria, grupo de jogadores, comissão técnica e os demais envolvidos pelo empenho e entrega que tiveram”
Com apenas dois anos de existência, o Parintins subiu como vice-campeão e se manteve na elite, com um sexto lugar na primeira fase e a queda nas quartas de final do Barezão. Marcus detalhou que o clube tem boa margem de crescimento e evolução em todos os âmbitos, para em 2024 retornar ainda mais forte.
“O Parintins está no caminho certo, é um clube novo, precisa evoluir a nível de estrutura, a diretoria tem uma mentalidade de crescimento, de tornar o Parintins um grande do estado. Isso não é da noite pro dia, a diretoria tem que continuar trabalhando, a cada ano a cobrança aumenta e você tem o objetivo de chegar ainda mais longe. O Parintins não ficou devendo em nada os grandes clubes nas atuações, fazendo grandes enfrentamentos”, concluiu.
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