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Em coletiva relâmpago, Luizinho admite pressão

Após a derrota do Manaus para o Remo, por 1 a 0, neste domingo (28), em Belém, o técnico Luizinho Lopes foi econômico. Talvez até demais. Escancarando o clima tenso dos bastidores do Gavião, que vive a incerteza de renovação de contrato de alguns atletas, inclusive ídolos, mais o desempenho abaixo no Brasileiro, o treinador respondeu a sete perguntas da imprensa, algumas bem incisivas, em apenas um minuto e quarenta e um segundos, sendo bastante evasivo nas questões mais delicadas.

Em resumo, Luizinho admitiu uma pressão que considera natural por conta dos seguidos tropeços do esmeraldino na competição. A equipe tem apenas uma vitória em oito jogos, e com um aproveitamento de 33%, faz da calculadora uma de suas melhores amigas, enquanto olha para baixo na tabela.

Você pode ouvir a coletiva na íntegra aqui

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Foto: Samara Miranda/ Remo

Confira as perguntas e respostas do treinador

O meio campo ainda parece um setor delicado. A equipe parece pouco criativa e abusa das bolas esticadas. Como corrigir essa deficiência que já persiste por numerosas rodadas?

Trabalhando bastante.

Qual o critério de contratações? O ataque foi reforçado na última semana, mas até aqui, o setor mais criticado segue sem reforços que possam alterar positivamente o jogo do Manaus.

Está sendo e será tudo resolvido entre diretoria e comissão.

Após cinco empates, uma vitória e duas derrotas, o senhor se sente pressionado no cargo?

É natural do futebol. Quando você vence, tem uma tranquilidade. Quando você não vence sempre existe uma pressão natural em qualquer equipe.

Antes da jogada do gol, o senhor colocou o time pra frente, mas no lance seguinte o Remo abriu o placar. O quão prejudicial foi o gol? As mudanças poderiam ter sido feitas antes?

Um gol pontual, né? De bola parada. Quando a bola parou, a gente sofreu o gol, infelizmente.

Nas partidas anteriores, a defesa foi bem, diferente de hoje. A entrada do Patrick [Borges, zagueiro] na lateral foi fundamental para o rendimento abaixo?

Vamos seguir trabalhando para ver se a gente encontra a melhor formação.

Quatro jogos sem vitória, o time não está dando liga e começa a olhar para a parte de baixo. Passa por sua cabeça entregar o cargo?

Cara, o jogo acabou agora, a gente está trabalhando. Tenho contrato com o clube, sou um profissional do futebol. Segue o baile. Vamos seguir trabalhando.

A zaga hoje teve uma atuação para esquecer, poderia ter perdido até de mais. Acredita que esse fator, assim como a insistência em jogadores que não vem rendendo foram fundamentais nessa derrota?

Vamos trabalhar pra melhorar.

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