Rio Solimões e Rio Negro como símbolo da vida dos povos originários e tradicionais do Amazonas que formam um dos maiores espetáculos naturais da terra, o encontro das águas
O futebol, além de ser uma paixão, também reflete a essência e a história de vários povos. No coração da Amazônia, onde a cultura e o esporte se entrelaçam como as águas dos rios, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) faz uma homenagem ao majestoso encontro das águas e traz como prêmio do Campeonato Amazonense de Futebol Série A 2024, o troféu “Encontro das Vidas”.
Em sua face, o troféu estampa o trecho da música, Tempo de Trapiche, “O sol já ia distante, rastro de luz errante nas águas do meu rio Amazonas”, autoria do amazonense, Zé Cardoso, que também compôs clássicos como Pássaro Sonhador e Vento Norte. A peça é uma verdadeira obra de arte, em madeira maciça amazônica de reaproveitamento e acrílico, além de apliques em metal.
A esfera no topo foi produzida em tecnologia e impressão 3D. Assinado pelo Diretor de Marketing da FAF, Rafael Melo, a taça do campeão mostra curvas sinuosas, lembrando as águas que serpenteiam pela densa floresta amazônica.
Segundo o Presidente da FAF, Ednailson Rozenha, cada detalhe foi pensado para celebrar a vida, a diversidade e a força que emana desses rios e símbolo de respeito aos povos da floresta.
“O encontro das águas remete ao ‘Encontro das Vidas’, por isso, ele é mais que um troféu. É um símbolo de união, de respeito pela natureza e pela história dos povos que habitam esta região. Esperamos que, ao levantarem este troféu, os campeões também tenham consciência que não é somente futebol, é tradição, é respeito pelo mundo verde e orgulho pelo que é nosso, “, destaca o mandatário.
O espetacular e natural, além de belo é necessário
Cada um desses rios tem sua própria personalidade, com cores, velocidades e composições distintas. O Rio Solimões, vindo da Cordilheira dos Andes, traz consigo sedimentos de cor marrom-claro, carregados pela sua água de tonalidade barrenta. Por outro lado, o Rio Negro, nascido na Colômbia, possui águas escuras, quase negras, devido à grande quantidade de matéria orgânica.
Quando esses dois gigantes se encontram, em um espetáculo que se estende por mais de 6 quilômetros, eles correm lado a lado sem realmente se misturarem. É um fenômeno onde as águas permanecem separadas, devido às diferenças de temperatura, densidade e velocidade. Além do espetáculo visual, o encontro das águas também é um ponto turístico para região, que abriga uma diversidade incrível de vida aquática, incluindo peixes, plantas e aves.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Federação Amazonense de Futebol (FAF)