Terceira edição da maior competição de futebol não profissional do Brasil começa no dia 5 de julho, no Estádio Bacurau
Com os olhos voltados ao interior mais profundo do Amazonas, a Federação Amazonense de Futebol (FAF) deu o pontapé inicial para mais uma edição histórica da Copa da Floresta. Na quarta-feira (21/05), o município de Manicoré recebeu a visita técnica da diretoria da entidade, que confirmou a data e o local da abertura oficial: 5 de julho, no tradicional Estádio Flávia Brandt de Oliveira, o Bacurau.
A visita foi conduzida pelo presidente da FAF, Ednailson Rozenha, acompanhado da equipe técnica da entidade. Além da inspeção nas estruturas do estádio, como gramado, vestiários e arquibancadas, a comitiva também avaliou pontos logísticos da cidade, como hotéis, acessos fluviais e locais de alimentação, tudo para garantir uma recepção à altura do maior campeonato de futebol amador do país — o único com chancela da CBF.
Mais do que técnica, a visita teve um simbolismo especial. Para Rozenha, retornar a Manicoré, sua cidade natal, como presidente da FAF e representante da Confederação Brasileira de Futebol, foi um momento de profunda emoção.
Manicoré é onde tudo começou. Aqui, aprendi a sonhar. Voltar como presidente da FAF e anunciar que a Copa da Floresta começa justamente neste chão é como fechar um ciclo com gratidão. Essa competição é sobre esperança, pertencimento e o poder do esporte de transformar vidas.
A Copa da Floresta chega à terceira edição com números grandiosos: são 52 seleções municipais envolvidas, conectando comunidades por meio da paixão pelo futebol. E Manicoré, reconhecido polo formador de atletas na região Sul do estado, foi escolhido como sede da abertura pelo protagonismo histórico que desempenha no esporte de base.
O prefeito Lúcio Flávio, que disponibilizou toda a estrutura do município para apoiar o evento, também garantiu uma cerimônia de abertura recheada de homenagens e manifestações culturais, valorizando os povos tradicionais e o talento do interior amazonense.
Nas próximas semanas, a FAF segue com o cronograma de vistorias e reuniões com os demais municípios participantes. Mais do que uma competição, a Copa da Floresta se consolida como um movimento de valorização da identidade, de fortalecimento das raízes amazônicas e de transformação social — com a bola no pé e o coração na floresta.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Federação Amazonense de Futebol (FAF)