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João Batista exalta poder de reação do Operário e crê em classificação

O Sapão perdeu a segunda partida consecutiva e chegará à última ainda correndo risco de rebaixamento no Campeonato Amazonense

No último sábado (5), o Operário veio à capital amazonense e saiu mais uma vez sem o resultado positivo. A derrota por 2 a 0 para o Fast deixou a equipe ainda em risco de rebaixamento no Estadual, a uma rodada do fim da primeira fase.

Porém, o técnico João Batista não enxerga de todo ruim a situação do Sapão. Na avaliação do comandante, o time se comporta bem e até começou o jogo melhor, mas novamente sofreu um gol nos primeiros minutos e levando em consideração a baixa média de idade do time, este fato abalou. Contudo, a reação do time em busca da diminuição do prejuízo foi boa e exaltada pelo treinador, mas não suficiente para evitar o revés.

“A posição na tabela faz com que a gente a todo momento busque o passe pra frente, o resultado. Tivemos a infelicidade de tomar o gol cedo após começar bem, envolver o adversário e ter a primeira finalização. Isso desestabilizou um pouquinho, nossa equipe é jovem, temos cinco jogadores que iniciaram o jogo com 20 anos de idade, então isso acaba pesando. O time não baixou a cabeça, continuou procurando o gol, voltamos a tomar um gol de bola parada, temos sofrido com isso durante a competição. Mas assim, no segundo tempo eu vi uma reação muito boa, quem entrou, entrou muito bem, novamente buscando a finalização o tempo todo, fomos melhores, uma pena o gol não ter saído, sabemos da dificuldade de enfrentar o Fast, que se posicionou muito bem”, avaliou.

Buscando explicações para o momento irregular, João acredita que os detalhes vêm fazendo a diferença, e o time deve trabalhar para estar atento e não ser surpreendido nos jogos. Na avaliação do treinador, a equipe vem fazendo jogos equilibrados na competição. Hoje, o time de Manacapuru é o sétimo colocado, com 13 pontos ganhos.

“Ao longo das dez rodadas, exceto contra o Princesa, onde fomos abaixo, nas outras partidas, conseguimos ter posse de bola, finalizações, fazer um jogo de igual pra igual com todos os adversários, mesmo vindo de uma Série B. Acho que o defeito não é no esquema de jogo, no plantel, e sim na infelicidade de estar sofrendo os gols muito cedo. Mas o que me chama a atenção é o poder reação do grupo, em nenhum momento os jogadores chegam no vestiário de cabeça baixa”, destacou.

O último passo do Sapão da Terra Preta nesta primeira fase será na quarta-feira (9), diante do Manaus, atual campeão e vice-líder do Barezão. Buscando escapar da volta à Série B e a consequente classificação ao mata-mata, João Batista acredita no empurrão da torcida no Gilbertão.

“Não tem outra alternativa a não ser brigar nesse último jogo, honrar a camisa do Operário e buscar nossa classificação. Vamos jogar em casa, a torcida vai ser muito importante para apoiar os jogadores o tempo todo. Vamos em busca dessa vitória”, finalizou.

Confira os melhores momentos de Fast 2 x 0 Operário: