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Justiça do AM determina que concessionária reative energia elétrica da Arena da Amazônia

A praça esportiva estava às escuras desde a última terça-feira (24), quando a Amazonas Energia apontou débitos antigos de mais de R$ 36 milhões

Cortada há quatro dias, a energia elétrica da Arena da Amazônia enfim será reestabelecida. Ao menos foi o que determinou o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), na manhã desta sexta-feira (27), em documento assinado pelo juiz Leoney Figliuolo Harraquian. A decisão afirma que a Amazonas Energia tem 24 horas para restabelecer a energia elétrica do estádio. Caso contrário, a concessionária será multada em R$ 500 mil.

Relembrando o caso, na última terça-feira (24), a Amazonas Energia cortou o fornecimento de energia elétrica da Arena da Amazônia e da Arena Amadeu Teixeira, apontando dívidas em aberto que vinham acumuladas desde 2016 e ultrapassavam os R$ 39 milhões. A empresa alegou que houveram negociações amigáveis e aviso prévio.

No entanto, a liminar emitida pelo TJAM afirma que o corte não teve aviso prévio por parte da Amazonas Energia, e que o Governo do Amazonas, por meio da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), responsável pela administração da Arena, irá efetuar o pagamento de pouco mais de R$ 1 milhão, assim que o recurso for liberado.

Com o novo parecer da Justiça, a Federação Amazonense de Futebol (FAF), na voz do presidente Ednailson Rozenha, logo confirmou que a partida de estreia do Campeonato Amazonense de futebol de 2023 entre Nacional e Rio Negro está confirmada para a noite deste sábado (28). Uma hora antes, a entidade promoverá uma cerimônia de abertura com atrações musicais.

Quanto à Arena Amadeu Teixeira, que tem débitos na casa dos R$ 2 milhões, geradores irão sustentar a realização do duelo entre Manaus Vôlei e Minas Tênis Clube neste sábado (28), às 19h30, pela segunda rodada da Superliga B de voleibol masculino, como informou a Federação Amazonense de Voleibol (FAV).

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