Justiça do Trabalho suspende leilão que vendeu sede do Rio Negro
(Foto: Divulgação)
Após a diretoria do Atlético Rio Negro Clube ingressar com uma ação para anular o leilão de sua sede, ainda na noite desta terça-feira (30) a juíza Maria de Lourdes Montenegro, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região, acatou e suspendeu o leilão que arrematou o prédio no último dia 22 de março por R$3,78 milhões, adquirido na oportunidade pelo empresário Sung Un Song, que inclusive chegou a participar de uma entrevista coletiva ao lado dos mandatários do clube, anunciando uma parceria com promessa de investimentos futuros no Galo.
O imóvel, que é tombado pelo Patrimônio Histórico, foi colocado nesta condição por conta de dívidas trabalhistas equivalentes a R$ 243.908,47 acumuladas pelo clube ao longo dos anos. Em nota divulgada na última terça-feira (30), o presidente do clube, Jefferson Oliveira, julgou inadmissível a sede ter sido arrematada por um valor menos que 50% do lance inicial, ou seja, menos da metade do que havia sido avaliado por especialistas do ramo imobiliário e histórico, cerca de R$ 9 milhões.
Ainda segundo a nota, Oliveira deixou claro que “não desistiu de lutar pela sede e não medirá esforços para mantê-la em posse do clube”. Segundo a decisão do TRT, os efeitos suspensivos seguem valendo até o trânsito em julgado dos embargos.