Laiana Rodrigues vibra com medalha em Tóquio: “Mais uma para o Amazonas”
(Foto: Divulgação)
Pela segunda Paralimpíada consecutiva, teve amazonense subindo no pódio e trazendo medalha pra casa no peito. Em Tóquio, a atleta Laiana Rodrigues conquistou o bronze com a Seleção Brasileira de vôlei sentado, que bateu o Canadá por 3 a 1 no último sábado (4). Ela também esteve no pódio no Rio de Janeiro, em 2016.
Na sexta-feira (3), a Seleção caiu para os Estados Unidos na semifinal e perdeu a chance de disputar a medalha de ouro, mas isso não desanimou as meninas, que foram com um objetivo claro e com garra buscaram mais um feito para o Brasil na modalidade. Eufórica, Laiana comemorou a conquista e frisou o legado deixado com mais uma medalha para sua carreira.
“Eu só quero agradecer a Deus acima de tudo, porque oramos muito por esse feito. Pra mim foi eletrizante, muito intenso. Viemos com uma ousadia de tentarmos o pódio com a dourada, mas se não deu, estamos beliscando, chegamos perto desse feito. Subir no pódio e mais uma vez escrever isso na história é fundamental. Deixar um legado dentro da modalidade e, principalmente, no desporto paralimpíco. Mais uma bronzeada para o Brasil e para o Amazonas! Não consigo descrever muito essa alegria, esse sentimento de agora, eu só estou aproveitando por nós amazonenses! Tudo isso é possível ao que trabalha, ao que busca e ao que ama fazer o esporte acontecer”, disse.
Apesar dos 39 anos de idade, a Laiana iniciou no Vôlei Sentado há apenas seis anos e rapidamente ascendeu à Seleção Brasileira. Resumidamente, aos 18 anos, ela teve um quadro de dengue hemorrágica que acabou desencadeando a Síndrome de Guillain-Barré, doença que atinge o sistema imunológico e que causou uma sequela na perna direita. Com determinação, ela conseguiu se tornar uma paratleta e agora desfruta da segunda medalha olímpica.
“Agradeço também ao SESI-SP, nas pessoas do Senhor Paulo Skaf, presidente da FIESP, e do professor Ronaldo Oliveira, meu treinador! Só agradeço! Agradeço aos familiares, representando, meus pais, mãe Lislei e pai Laércio, amigos irmãos, representando as amigas Lilian Valente e Carolina Zafino, aos meus pastores Raquel e Célio Mediato, aos meus vizinhos e demais apoiadores. Obrigada!”, finalizou.
Junto com o Brasil, as seleções de Estados Unidos e China, ouro e prata, respectivamente, também repetiram 2016 e completaram o pódio. As americanas venceram por 3 a 1 na decisão e sagraram-se bicampeãs.