Treinador do Tubarão falou ainda sobre a influência do torcedor na partida, que acabou com a eliminação do time da competição nacional
O Princesa do Solimões acabou sendo eliminado na 1ª fase da Copa do Brasil após empatar com o Ituano em 1 a 1, na última quarta-feira (1°), no Gilbertão. O treinador do Tubarão, Aderbal Lana, avaliou o desempenho da equipe na partida e elogiou a postura dos seus comandados.
“Eu acho que tiveram lances duvidosos no primeiro tempo. Uma eu vi claramente que a bola pegou na mão do zagueiro, mas isso não é justificativa. Nós jogamos, procuramos ser uma equipe à altura do Ituano, uma equipe acostumada a grandes jogos contra grandes clubes. Nesse segundo tempo, tivemos oportunidades até de virar a partida”, afirmou a Velha Raposa.
Em desvantagem no placar desde antes dos 10 minutos de jogo, o torcedor presente no Gilbertão tentou empurrar a equipe em busca da virada, e se mostrou impaciente em alguns momentos em que o time trocou passes na linha defensiva. Lana comentou sobre a postura da torcida e exaltou o novo momento que vive o Princesa ao lado do seu torcedor.
“No futebol de hoje, o torcedor precisa entender que não é só cruzar bola na área, você tem que sair trabalhando a bola aqui de trás, quando você pega times fechados igual nós pegamos hoje. E o torcedor cai na pele do jogador quando ele dá um toque lateral. Mas eu fico satisfeito de ter mexido com a cidade, quando eu cheguei aqui não vinha ninguém para os jogos e hoje temos um grupo, uma comissão e uma diretoria que estão fazendo o torcedor a gostar do time e da cidade dele”, completou.
Fora da competição nacional, o Princesa ainda tem pela frente, além do Estadual, a Copa Verde, competição que a equipe amazonense vai enfrentar o Paysandu, em jogos de ida e volta. Para Lana, a vantagem dos paraenses na competição regional é injusta, mas o treinador garantiu que o Tubarão tem condições de bater de frente contra qualquer adversário da região.
“Vamos continuar trabalhando, e eu acho o que vier daqui pra frente é muito lucro para o Princesa. Sou um crítico da CBF, porque acho que o Paysandu nunca ganhou nada para estar na frente dos clubes do Amazonas e ter a vantagem de decidir em casa na Copa Verde. No mano a mano, eu sou mais Princesa do que Paysandu, ou qualquer time do Norte, temos condições de enfrentar qualquer um e vamos continuar trabalhando para buscar os resultados”, completou.
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