(Foto: João Normando)
Na partida diante do Bragantino-PA, na última quarta-feira (30), pela 3ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, o Fast sofreu sua primeira derrota na competição. O Rolo Compressor foi superado pelo Tubarão do Caeté, por 3 a 1, em uma partida na qual o time se mostrou frágil defensivamente, já que a equipe paraense, além dos três gols, ainda teve mais oportunidades de construir um placar mais elástico.
Para o técnico do Fast, Ricardo Lecheva, a equipe teve um desempenho abaixo do esperado e o resultado não foi uma surpresa, tendo em vista a qualidade do Bragantino e o tempo que o elenco joga junto. Lecheva ainda apontou outros motivos que influenciaram no desempenho do Rolo Compressor, citando inclusive a estrutura e o gramado do Estádio Diogão, em Bragança (PA).
“Pegamos uma grande equipe, eu já havia dito que não seria nada de anormal uma derrota. Eu acho que a equipe jogou muito aquém do que deveria, principalmente no segundo tempo. É o terceiro jogo do time na temporada, e pegamos uma equipe que já está junta há mais de dois anos, jogamos num campo ruim, condições climáticas também desfavoráveis, acomodações de vestiário muito ruins, não tivemos nem condição de ir para o vestiário no intervalo, tivemos que ficar dentro do campo”, pontuou o treinador.
Sobre o resultado negativo, Lecheva afirmou que a derrota faz parte do futebol e do processo de evolução, e serve para tirar lições para os desafios seguintes. O técnico do Rolo Compressor também destacou a importância de um resultado positivo na próxima partida, diante de outro adversário paraense.
“É óbvio que ninguém gosta de perder, mas faz parte do processo, com derrotas tiramos algumas lições, enxergamos alguns defeitos que a vitória pode esconder. Não trabalhamos para isso, queremos vencer sempre, mas faz parte do processo, faz parte do jogo. Então, é esquecer, colher o que fizemos de bom, aprender com o que fizemos de errado, e agora pensar no próximo jogo, contra o Independente, jogo importantíssimo dentro de casa e temos que voltar a vencer”, completou.
Na partida diante do Bragantino, o Fast entrou em campo sem dois jogadores titulares. O atacante Caíque segue em isolamento social, após ser diagnosticado com Covid-19 e o meia Charles sentiu um desconforto na coxa e nem viajou com a equipe. E ainda no primeiro tempo, Lecheva ainda precisou substituir o volante Dênis Pedra, por um problema físico. Sobre as lesões, o comandante tricolor falou sobre o tamanho do elenco e a falta de peças de reposição, que preocupam para a sequência da Série D
“Todo atleta que nós perdemos preocupa, porque temos um elenco muito reduzido. Ontem, por exemplo não tínhamos muitas opções ofensivas no banco. Tivemos o desfalque do Charles no último jogo, o Dênis também voltou a sentir. Tudo isso é prejudicial, pois o Fast hoje tem um bom time, mas ainda não tem um elenco numeroso e nem peças de reposição para todas as posições, então qualquer jogador que ficar de fora é um prejuízo enorme”, finalizou Lecheva.