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Luizinho valoriza gols de bola parada: “Chegada do Daniel potencializa isso”

(Foto: Ismael Monteiro/Manaus FC)

O Manaus FC venceu o Botafogo-PB, nesta segunda-feira (19), por 3 a 2, e subiu duas posições no grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro. A partida que começou tranquila para o Gavião do Norte, tornou-se complicada quando o Belo conseguiu marcar o segundo gol e tentou criar chances em busca do empate. O treinador do Esmeraldino, Luizinho Lopes afirmou que a dificuldade na partida é explicada pelo nível da competição e do adversário desta rodada. Luizinho ainda valorizou os três gols marcados e a postura da equipe no final do jogo.

“É a competição, que é muito equilibrada. O Botafogo não vem bem, mas se você puxar o elenco do Botafogo, são todos jogadores experientes e rodados, é uma folha alta, um time caro. Nós precisamos nos apegar às coisas boas, aumentar a confiança, lutar mais, então vamos ficar com os três golaços, gols trabalhados. Daniel treina muito a bola parada ofensiva, trabalhamos muito o escanteio ofensivo e o último gol do Hamilton foi uma pintura. E no final, se apegar à guerra, à raça, todos os atletas que entraram. Esse grupo tem sido muito respeitoso com a comissão, esse grupo merece estar brigando por coisa maior na competição”, afirmou o comandante do Manaus FC.

Dois dos três gols do Gavião do Norte foram oriundos de bola parada. Mais uma vez enfatizando a dificuldade da competição, Luizinho falou sobre a influência do meia Daniel Costa na jogadas de bola parada.

Daniel Costa participou dos dois primeiros gols do Esmeraldino na partida (Foto: Maria Luíza Dacio)

“Muitas equipes fazem muitos gols nas bolas paradas. É uma competição muito acirrada, muito disputada, então temos que ser fortes nesses detalhes. A chegada do Daniel potencializa isso, então temos que tirar proveito disso. Em uma competição muito difícil, a bola parada tem que ser decisiva também. Estava sentindo falta desse gol na bola parada, e hoje nós fizemos dois”, declarou.

Sobre a permanência de Daniel Costa e Rossini no final da segunda etapa, dois jogadores acima dos 30 e anos e que aparentavam estar cansados, o comandante do Gavião do Norte explicou que os jogadores ficaram em campo por conta da experiência, e destacou a dificuldade de fazer cinco substituições com três paradas.

“Daniel para uma bola parada que é sempre perigosa, Rossini é um jogador muito experiente para ele valorizar um pouquinho quando nós tivéssemos a bola. Os jogos são muito intensos, muito puxados, por mais que os jogadores estejam adaptados, o gasto calórico aqui é redobrado, diferente de qualquer outro lugar do Brasil. O Hamilton pediu para sair, e tive que fazer duas ao mesmo tempo, se não, não iria poder fazer outra. Não é fácil fazer as cinco substituições com três paradas, tem que quebrar bastante cabeça”, destacou Luizinho.

Perguntado se o time que entrou em campo hoje seria o ideal para a sequência da competição, Lopes enalteceu a qualidade do grupo e disse que agora é hora de respirar e comemorar, e que a partir de amanhã, começará a planejar o time para a próxima partida. Sobre as pretensões na tabela, o comandante esmeraldino afirmou que é preciso ser otimista e olhar sempre para frente.

“Nós temos que olhar para frente. Fomos o último a jogar na rodada, aí a tabela assusta. Pulamos duas posições, temos mais um jogo em casa, vamos ser otimistas, sem empolgação, mas com otimismo, acreditar sempre. Vamos olhar para frente, não vamos olhar para trás não”, disse Luizinho Lopes.

Na próxima rodada, o Manaus FC joga mais uma vez em casa, mas desta vez recebe a Jacuipense, no próximo sábado (24), na Arena da Amazônia.

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