Com lutas eletrizantes, torcida vibrante e organização impecável, a 5ª edição do evento confirmou seu sucesso absoluto na região
Um espetáculo do jiu-jitsu. Assim pode ser definida a 5ª edição do Majestic BJJ Challenge, realizada na noite deste sábado (5), no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus. Com ingressos esgotados dias antes do evento, arquibancadas e cadeiras tomadas por mais de 2,5 mil pessoas e uma atmosfera de pura vibração, o MBC5 superou expectativas e reafirmou seu posto como o maior evento de luta casada da região Norte do país.
O evento reuniu 32 atletas em 16 combates de altíssimo nível técnico, com destaque para as disputas de cinturão, lutas femininas e duelos kids, que conquistaram o público e demonstraram a diversidade e o equilíbrio que a organização busca promover.
Agora tetracampeã do Majestic, Juliana “The Queen” Aleixo agradeceu pela oportunidade de seguir defendendo seu espaço em um evento tão aclamado.
“Pra mim é um orgulho, uma satisfação enorme, é superação. Só tenho a agradecer a Deus e a toda organização do Majestic por dar oportunidade a mulheres e master, como eu. Muita gratidão. Obrigada”, declarou “The Queen” após conquistar seu quarto título do evento.
A vibração da torcida presente no MBC5 acompanhou cada golpe, cada queda e cada finalização das estrelas da noite. Torcedores, familiares, professores e amantes da arte suave celebraram juntos cada momento, transformando a noite em uma grande confraternização do jiu-jitsu brasileiro.
Organização elogiada e transmissão histórica
Além da excelente qualidade das lutas, a organização do evento foi amplamente elogiada por atletas e espectadores. O cronograma foi seguido com precisão, a estrutura montada atendeu às expectativas e a transmissão ao vivo pela TV Encontro das Águas marcou um novo capítulo para a modalidade no Amazonas, com alcance nacional e internacional, por meio da transmissão simultânea pelo YouTube.
Um dos organizadores do Majestic BJJ Challenge, Léo DanaUara, avaliou a evolução do evento, destacou mais uma edição de sucesso, graças ao público, aos apoiadores e ao planejamento da coordenação, responsável por casar lutas que entregaram o que prometeram.
“Essa edição do Majestic foi espetacular, a casa estava completamente lotada. Nessa edição também tivemos muito apoios e isso fortalece ainda mais o nosso evento. O Majestic 5 mal acabou e já estamos pensando no ano que vem. Quando fechamos as lutas, pensamos muito no jogo dos dois lutadores para que as lutas sejam empolgantes. E foi exatamente o que tivemos, trouxemos atletas de fora até pra termos um feedback se estamos no caminho certo e hoje, só tivemos elogio”, exaltou.
Outro ponto alto do evento foi a estreia da parceria do Majestic com a Uninorte, que participou com uma equipe de apoio de profissionais de saúde, formada por alunos e professores da instituição. A parceria garantiu atendimento fisioterapêutico e segurança médica a todos os lutadores do MBC5.
Cinturões e consagrações
As lutas finais do card principal colocaram frente a frente grandes nomes do esporte. O campeão Fredson Alves conquistou mais um título em combate eletrizante contra Robert Faulkner, enquanto Felipe Machado superou Guilherme Carvalho em uma verdadeira batalha pela disputa de cinturão. Na luta principal da noite, a técnica e a experiência foram colocadas à prova e Diogo Reis venceu Cleber Clandestino, em um duelo marcante, e faturou o cinturão do evento.
Campeão na terra natal e com grande apoio da torcida presente, Diogo “Baby Shark” Reis elogiou o evento e comentou sobre a conquista diante da família e amigos.
“Estou muito feliz de fazer parte da história do Majestic, que é um evento que está se consolidando não só no Norte, mas em todo Brasil. E depois de cinco sem competir aqui, foi um privilégio lutar em um evento grande com a minha família presente e a torcida em peso torcendo por mim. Então, eu fico muito feliz porque eu nasci e cresci aqui e é muito gratificante pra mim”, assinalou, “Baby Shark”, que também explicou como surgiu o curioso apelido.
“Apesar de ser adulto e ter 23 anos, eu tens aparência e voz de criança e quando eu morava em Abu Dhabi, um árabe me apelidou de Baby Shark e desde então, ficou. Pareço um bebê, mas dentro do tatame, sou um tubarão”, concluiu o novo campeão do Majestic.
Os campeões
Maria “Pandinha” Eduarda
João Coelho
Anna “Pitbull” Beatriz
Hadassa Crisóstomo
Luiz “Malvadeza” Miguel
Luiz “Paquito” Guilherme
Luiz Felipe
Vitor “BodyMonster” Maciel
Enoc Martins
Maysa Ladislau
Arcangelo Anjo
Juliana “The Queen” Aleixo
Rodrigo “Berimbolo” Otávio
Fredson Alves
Felipe “Lipe” Machado – cinturão 65kg sem kimono
Diogo “Baby Shark” Reis – cinturão 65kg com kimono
Com informações da Agência Esportiva LB