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Medalhista sul-americano, judoca Ricardo Nascimento busca apoio para disputa do Campeonato Brasileiro, em SP

Objetivo do atleta veterano é receber ajuda com os custos para seguir representando o estado do Amazonas em alto rendimento

Assim como outras modalidades o judô amazonense tem sido muito bem representado fora do estado e até fora do país. No último mês, o judoca veterano Ricardo Nascimento conquistou a medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano de Judô, realizado em Guaiaquil, no Equador.

A conquista do amazonense veio após quatro lutas intensas na categoria Master 3 meio pesado (até 100 kg). Para chegar ao pódio da competição internacional, Rucardo superou um rival brasileiro, um argentino e dois equatorianos.

“Tive que superar o fantasma do Sul-Americano do ano passado em Salvador, onde perdi a oportunidade de estar no pódio. Mas esse ano foi diferente, trabalhamos muito para obter esse resultado positivo”, contou o medalhista.

Busca por apoio

Para custear as passagens e a hospedagem no país vizinho para disputar o Sul-Americano, Ricardo Nascimento precisou fazer rifas e promoções, já que não pôde contar com o apoio do poder público. Após os desafios para participar da competição, o judoca agora busca apoio para disputar o Campeonato Brasileiro, que acontece no mês de agosto, em Pindamonhangaba (SP).

“Todas as minhas participações em competições são providas por amigos e seria muito importante que o poder público pudesse apoiar a causa. No meu caso que ainda estou lutando em alto rendimento, o governo poderia conceder uma passagem, pagar uma hospedagem, ceder a alimentação, bancar o mínimo da estrutura possível para que nós que representamos o estado possamos ter uma melhor qualidade, para que a gente se preocupe em treinar pra trazer resultados e não se preocupar com essas coisas”, suplicou Ricardo.

Formação de crianças e adolescentes

Além do esporte em alto rendimento, Ricardo Nascimento também contribui como professor de judô nos projetos da Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, organização não governamental de proteção e desenvolvimento sustentável para os povos da Amazônia.

Além de aulas de esportes coletivos, muay thai e judô, a Oela oferece cursos de libras, informática, inicialização musical e ainda o curso básico de lutheria, em que os jovens aprendem a fazer instrumentos de corda. Ao todo, a Oficina Escola atende cerca de 645 crianças e adolescentes.

“Nós trabalhamos na questão da vulnerabilidade social das famílias e das crianças. Temos também um projeto chamado Gerando Vidas, que trabalha com crianças que têm alguma medida socioeducativa. Promovemos aqui da melhor forma possível, a qualidade de vida da comunidade e das famílias que são atendidas pela Oela”, explicou Ricardo.

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