Início de partida com imposição do Manauara, que se posicionou no campo de ataque buscando espaço na defesa do Tourão com troca de passes. Mais retraído, o Parintins se defendia e tentava sair no contra-ataque. Aos 13 minutos, Emerson Vagalume tabelou com Állefe pela direita e cruzou no segundo poste, Kaique tocou levemente de cabeça para defesa de Marlon.
Após uma sequência morna, sem chances criadas, o Manauara fez o goleiro Robert trabalhar pela primeira vez aos 38 minutos. Jhonathan Moc levantou na área, o zagueiro Diego Clemente dominou e bateu cruzado de canhota para a defesa rasteira do arqueiro do Tourão. Aos 45, Lucas Sibito passou por Vitinho na ponta e rolou pra Kaique na entrada da área, o atacante pisou para Állefe chegar batendo rasteiro, mas nas mãos de Marlon.
Aberto a qualquer resultado e bem estratégico, o jogo foi paralisado aos 17 minutos por uma acusação de racismo. O goleiro Robert, do Parintins, afirmou que ouviu gritos de “macaco” vindos de trás do gol e ficou transtornado. Pessoas próximas ao local da acusação disseram não ter ouvido nada, os ânimos se acalmaram e a partida foi retomada 12 minutos.
Logo no primeiro lance de bola rolando, Daniel Costa tabelou com Gabriel Mury e achou Weverton Gudula na esquerda, o atacante foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para Léo Itaperuna empurrar pro gol vazio na pequena área, com a defesa do Robô parada. Tourão na frente aos 30 minutos.
Aos 35, em jogada ensaiada de escanteio, Állefe posicionou o corpo para fazer o cruzamento e surpreendeu com um chute direto o goleiro Marlon, que fez a defesa. Dois minutos depois, Vitinho cobrou escanteio da direita, Rafinha ajeitou pra pequena área e Jhonathan Moc, mas o lateral perdeu o gol e chutou por cima.
Líder da classificação geral, o Manauara já tem vaga garantida na Série D do Campeonato Brasileiro de 2025, e agora foca as atenções na disputa da edição de 2024 a partir do fim de abril. O Robô da Amazônia estreia em casa contra o Rio Branco-AC, com detalhes a serem divulgados pela CBF.