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No Naça, Popoca encara primeiro trabalho no profissional: “Responsabilidade grande”

(Foto: João Normando)

Sem conquistar o Campeonato Amazonense desde 2015, o Nacional, maior vencedor do certame com 43 taças, deposita a missão de comandar a equipe em 2022 no ex-jogador Gilmar Popoca. Apresentado na última segunda-feira (3) junto com o elenco que terá à disposição, o técnico projetou o trabalho que terá pela frente e o que motivou o retorno a Manaus, onde nasceu e deu os primeiros passos no futebol antes de se mudar para o Flamengo na década de 80.

“A oportunidade de voltar pra casa. O Nacional é muito grande, faz parte da minha história aqui no futebol amazonense, apesar de ter sido rival. Foi a confiança que a diretoria passou. Isso tudo pesou na decisão de vir à Manaus e reiniciar, foi aqui que comecei minha vida como atleta. Começo aqui uma grande oportunidade de também fazer história no cenário nacional e o clube é a chance de fazer isso acontecer”, disse Popoca, revelado pelo Rio Negro.

O Estadual deste ano terá 12 equipes na disputa, sendo oito que se classificam para o mata-mata e as quatro restantes rebaixadas para a Série B, ou seja, não há meio termo. Ciente da força dos adversários e da dificuldade que o torneio deverá apresentar, Gilmar Popoca acredita que sua equipe possa competir em alto nível e brigar nas primeiras posições.

“Vai ser talvez o campeonato mais competitivo, as equipes também estão se preparando. O Nacional conseguiu com emoções dos adversários e esperamos que vença o melhor. Não vai ser fácil, tem equipes que têm calendário anual, que dá uma certa vantagem, mas isso poder mudar a partir do momento que nossa equipe consiga ter um desempenho tão esperado. O Campeonato Amazonense vai ser um senhor campeonato”, destacou.

Grandes aspirações: Gilmar Popoca falou pela primeira vez como comandante do Nacional (Foto: Milly Barreto)

Apesar da vasta experiência como jogador, Popoca terá o Nacional como sua primeira oportunidade como técnico de um time profissional. De 2015 a 2017, ele trabalhou nas categorias de base do Flamengo e desde então, se preparou para retomar as atividades.

“É uma responsabilidade muito grande. Todo treinador tem que iniciar de alguma forma, eu só não alcancei talvez a minha chegada ao profissional do Flamengo por problemas políticos, que não vale a pena entrar em detalhes. Dentro desse tempo que fiquei fora do mercado do futebol, me credenciei, passei a estudar, me desenvolver, para que um dia surgisse a oportunidade de reiniciar uma carreira profissional. Venho de um período de experiência no México de quatro meses”, ressaltou.

A nova diretoria azulina participou da apresentação oficial no CT Barbosa Filho (Foto: Milly Barreto)

Ao todo, 21 jogadores irão compor o elenco do Nacional para a única competição do calendário do clube em 2022. Com o sonho de voltar a conquistar o título e encerrar o jejum de seis anos, há também o objetivo de classificação para as competições nacionais no ano que vem. Questionado sobre como o plantel foi montado, Popoca destacou o trabalho em conjunto com Luciano Mancha, diretor de futebol.

“Sempre tivemos o contato, a conversa e interação para poder fazer observações. É um trabalho em equipe, não adianta só ele escolher ou eu escolher, a diretoria também me ofereceu a possibilidade de fazer algumas indicações dentro do limite do clube. Passamos informações, mas sempre com muita integração entre mim e o Mancha”, finalizou.

Ao longo desta primeira semana, o elenco nacionalino passará por uma bateria de exames para depois dar início aos trabalhos no campo. A estreia do Leão na temporada será no dia 27 deste mês, contra o JC de Itacoatiara.

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