Prefeitura de Manaus lança projeto “Aprender Lutando” nas escolas municipais
Projeto vai atender cerca de mil crianças e adolescentes que apresentam dificuldades pedagógicas ou comportamentais
Melhorar os níveis de aprendizado dos estudantes e o desempenho nas avaliações. Com esse objetivo, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), lançou, nesta quinta-feira (11), o projeto educacional “Aprender Lutando”, que vai atender aproximadamente mil alunos de 15 escolas da rede municipal de ensino, sob a coordenação do Departamento de Gestão Educacional (Dege). O evento foi realizado no auditório da pasta, no bairro Parque 10 de Novembro, zona Centro-Sul da capital.
O projeto vai atender crianças e adolescentes, do ensino fundamental 1 e 2, educação especial e de Educação de Jovens e Adultos (EJA), que apresentam dificuldades pedagógicas ou comportamentais, como agressividade, dificuldade de aprendizagem, desinteresse, apatia, entre outras. A secretária de Educação, Dulce Almeida, reforçou a importância do esporte no processo de ensino e na formação dos jovens.
“Esse é um projeto que emociona. O prefeito de Manaus, David Almeida, quer isso das secretarias, que sejam mais humanizadas, e trabalhem o respeito e é isso que nós, da Semed, procuramos fazer e, dentro da Educação, nós podemos realizar várias atividades como essas. Agradeço muito o apoio dos professores que incentivam os alunos a praticar esportes e, assim, ‘fugir’ de vários caminhos errados. Educação e Esporte sempre andarão juntos”, afirmou Dulce.
No “Aprender Lutando”, os alunos treinarão judô, jiu-jítsu e taekwondo. As aulas iniciam nesta sexta-feira (12), no contraturno. As aulas serão ministradas pelos professores da rede municipal com habilidades em lutas.
“Com as artes marciais, eles podem encontrar um ponto de equilíbrio, buscar ajuda e controlar a ansiedade. A gente usa a luta como uma estratégia educacional e emocional para desenvolver nos alunos um aspecto cognitivo e social”, disse o coordenador do projeto, Ronnie Melo.
O projeto segue até o fim do ano, quando será feita uma graduação com todos os participantes. Durante o evento, foi apresentada também a forma da aplicação das aulas na educação especial.
“Os professores serão uma espécie de avatar, nós lutamos com eles no tatame, fazemos os movimentos e explicamos tudo o que está acontecendo. Dessa forma, eles aprendem as técnicas e os deslocamentos tudo do mesmo jeito que será ensinado no ensino regular”, explicou a professora Lynne Guedes.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Semed