(Foto: Ascom/Fast Clube)
Após sair atrás no placar e arrancar um empate nos minutos finais diante do Moto Club (MA) no último domingo (6), o Fast Clube divulgou nesta terça-feira (8), uma nota oficial de repúdio à atuação da arbitragem que comandou a partida de ida da segunda fase da Série D, que terminou em 2 a 2.
O lance que gerou a revolta por parte do Rolo Compressor se deu aos 33 minutos do segundo tempo, quando o atacante Dija Baiano tentou um cruzamento e a bola acabou interceptada pelo braço do zagueiro Guilherme, do Moto, que estava dentro da área. De frente para o lance, o árbitro José Wellington Bandeira, do Espírito Santo, não assinalou a penalidade máxima, pedida pela equipe amazonense e mandou a partida seguir.
O Fast ainda solicitou auxílio da Federação Amazonense de Futebol (FAF) perante à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para buscar as medidas legais. Além de possíveis punições ao quarteto de arbitragem que, segundo o Tricolor, foi omisso e deve ser penalizado na mesma medida que os clubes são, quando cometem alguma irregularidade.
Confira a nota do Fast Clube na íntegra:
Nota de repúdio
O Fast Clube, manifesta o seu total repúdio quanto a atuação desastrosa do árbitro José Wellington Bandeira, do Espírito Santo, em partida realizada no último domingo, no empate em 2×2 contra a equipe do Moto Club (MA), válido pela primeira partida da segunda fase da Série D.
Aos 33 minutos do segundo tempo, o atacante Dija Baiano do Fast Clube, ao tentar um cruzamento para área, foi interceptado pelo zagueiro Guilherme do Moto Club – que dentro da área e de forma intencional, clara e imprudente – botou a mão na bola, configurando pênalti, não assinalado pelo árbitro.
O lance, sem dúvida alguma, era de extrema facilidade, porquanto o atleta adversário se encontrava com o braço completamente aberto. Sendo o lance, inclusive comparado a um bloqueio de voleibol e a defesa de um goleiro.
Também deve ser levado em consideração a omissão dos assistentes e do quarto árbitro (local) que em momento algum tentaram auxiliar o árbitro na grotesca falha.
Destacamos que, somos o único representante do Estado do Amazonas na competição, e realizamos um trabalho sério e profissional, buscando elevar o patamar do nosso futebol, porém, não se pode deixar passar batido um lance fácil, no qual o árbitro errou de forma amadora, o que prejudica o trabalho de todo um grupo que luta pelo crescimento profissional.
Outrossim, os clubes de futebol quando cometem qualquer irregularidade são punidos, ou seja, a atuação do árbitro nessa partida, não pode passar impune. Não podemos fechar os olhos como se fosse um erro comum, pois o lance era fácil e até um principiante marcaria.
Solicitamos que a Federação Amazonense de Futebol, não seja mais uma vez omissa, e que diligencie perante a Confederação Brasileira de Futebol, para que as medidas legais sejam tomadas, evitando assim, que erros grotescos e cruciais como o ocorrido, não prejudiquem mais uma vez o espetáculo, que devem se restringir aos artistas do campo.
Por fim, ressaltamos que não temos a intenção de influenciar ou causar qualquer tipo de pressão, apenas temos o dever e a obrigação de cobrar os responsáveis, que atuem dentro do regramento legal e ético.