Santos repatria Robinho, condenado por estupro na Itália, e repercussão é negativa
O Santos anunciou na tarde deste sábado (10) o retorno do atacante Robinho, ídolo do clube, que em 2017 foi condenado por estupro na Itália. O jogador, neste momento, está recorrendo da decisão em liberdade.
Robinho assinou até o começo do próximo ano, e tem um contrato de produtividade. Ele teria pedido R$ 500 mil de salário mensal, mas diante das dificuldades financeiras do alvinegro praiano, topou fechar para ganhar R$ 1.500 (o mínimo permitido) em troca de duas premiações de R$ 300 mil cada uma, de acordo com os jogos que entrar em campo até fevereiro de 2021.
E essa transação tinha tudo para ser a grande notícia, mas a condenação de Robinho na Itália acabou gerando uma repercussão bastante negativa, até mesmo entre trocedores do Santos, a maioria, mulheres, revoltadas com a decisão de trazer o jogador de volta em contraste com várias ações que o clube faz nas redes sociais.
Robinho foi acusado – e condenado – por um suposto crime de violência sexual contra uma mulher de origem albanesa, junto com outros cinco homens. O caso teria acontecido em 2013, quando o atacante defendia o Milan. A defesa do atleta garante que ele “não tem qualquer participação no episódio mencionado”, conforme nota divulgada em 2014, e entrou com recurso contra a condenação, que saiu em 2017, quando o jogador atuava no Atlético-MG. Pouco tempo depois, ele se transferiu para o futebol Turco e está voltando ao Brasil somente agora.
