O camisa 10 é o jogador que mais atuou pelo Tubarão do Norte na história e atingiu a marca no empate em 1 a 1 contra o Manaus
Ícone do Princesa do Solimões, o meia Toró alcançou no último sábado (11), a marca de cem jogos disputados com a camisa alvirrubra, abrindo vantagem na liderança dos que mais atuaram pelo Tubarão do Norte na história. Nascido no Rio de Janeiro, Toró já pode ser considerado um cidadão manacapuruense, tamanha identificação com a cidade e com o Princesa, que defende há dez temporadas.
“Pra mim é gratificante chegar a essa marca de cem jogos, que hoje em dia é difícil. Mas Deus tem dado saúde, tem dado graça para que eu continue jogando, atuando. Agradeço a minha família, torcedores, diretoria, pela confiança depositada em mim, a comissão técnica e todos os meus amigos, porque sem eles, eu não estaria em campo. Para mim, é um sentimento de gratidão, estou muito feliz por isso”, destacou.
De acordo com levantamento feito pelo jornalista Deyvid Jhonatan, do jornal A Crítica, o meio-campista tem: 50 vitórias, 26 empates e 24 derrotas com o Princesa, sendo 84 jogos no Campeonato Amazonense (cinco gols marcados), 12 jogos na Série D do Campeonato Brasileiro (um gol), dois jogos na Copa do Brasil e outros dois na Copa Verde.
Os números devem aumentar ainda mais, visto que o Princesa terá calendário cheio em 2023, com todas as competições citadas acima a disputar. Em abril, ele completa 35 anos de idade e é um jogador de confiança do técnico Aderbal Lana.
O empate com o Manaus rendeu um ponto precioso para o Princesa, que chegou aos 11 pontos e assegurou a liderança do Campeonato Amazonense por mais uma rodada. Apesar do gol sofrido nos acréscimos, Toró ressalta a dificuldade do confronto e vê a equipe em crescimento na temporada.
“Isso é o futebol, nós sabemos que não há jogo fácil no Campeonato Amazonense. Mas a gente sai com o coração tranquilo, alegre, pelo trabalho que nós temos feito, é sinal que estamos evoluindo. Sabemos que o Manaus é um dos grandes times da competição, pelo fato de disputar a Série C, mas nós vimos que dentro de campo, tudo muda. É onze contra onze e prevalece aquele que luta até o final”, concluiu.