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Denúncia da FAF resulta em operação com prisões e mandados de busca e apreensão em Roraima

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão. Os alvos foram jogadores, empresários e membros da comissão técnica

Após denúncia do presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, em cumprimento a decisão do juízo plantonista criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas a pedido do Ministério Público, por meio do GAECO/AM, no último domingo (14), foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão na cidade de Boa Vista, em Roraima. Os alvos foram jogadores, empresários e membros da comissão técnica.

O nome da operação “HANDICAP” é em alusão a um tipo de aposta muito comum em sites de bancas onlines, sendo o modelo preferido por grupos criminosos que atuam manipulando resultados de jogos de futebol.

Entenda o caso

O presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, esteve no dia 15 de fevereiro, na sede do Ministério Público Estadual (MPAM) para pedir apoio nas investigações do caso que apontavam fortes indícios de manipulação de resultados por parte do Esporte Clube Iranduba da Amazônia, durante uma partida do Campeonato Amazonense de Futebol Profissional 2023.

Em coletiva de imprensa no dia 27 de fevereiro, o mandatário da FAF comunicou a decisão de suspender o EC Iranduba por dois anos e aplicar uma multa de 100 mil reais.

A punição administrativa se deu após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) encaminhar um relatório – feito pela empresa parceira Sportradar – constando evidências de que o clube estivesse potencialmente envolvido no resultado da partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Amazonense 2023. Na ocasião, a equipe foi goleada para o Amazonas FC por 7 a 0.

O jogo analisado foi a derrota do Iranduba por 7 a 0 para o Amazonas

No MPAM, Rozenha, acompanhado do Diretor Jurídico da FAF, Hugo Ribeiro, foi recebido pelo Procurador Geral, Dr. Alberto Rodrigues do Nascimento Júnior e o Chefe do Grupo de Atuação Especial de Controle ao Crime Organizado (GAECO), Dr. Igor Starling Peixoto, e entregou os documentos que mostram as acusações.

No dia 14 de março, o Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM) decidiu condenar o Iranduba, juntamente com o seu presidente, o diretor de futebol, o técnico e mais 23 jogadores da equipe. O clube foi multado em 200 mil reais e uma suspensão de 900 dias. Depois do episódio no Amazonas, parte dos envolvidos ainda defendeu o River no Campeonato Roraimense.

Com informações da Federação Amazonense de Futebol (FAF)

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