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Alencar comemora com gesto polêmico: “Um desabafo meu”

(Foto: Antônio Assis/FAF)

O Fast eliminou o Globo-RN nos pênaltis, no último sábado (26), na Arena da Amazônia, e avançou para as quartas de final da Série D do Campeonato Brasileiro, fase em que são definidos os times que garantirão o acesso. A classificação tricolor veio graças a vitória no tempo normal por 1 a 0 e a uma atuação de gala do goleiro Alencar, que defendeu três cobranças na disputa de pênaltis.

O camisa 12 do Rolo Compressor foi bastante criticado, após falhar no primeiro gol do Globo-RN na derrota por 2 a 1 no jogo de ida, no Rio Grande do Norte. Após a classificação, Alencar afirmou que as críticas são naturais no futebol e que trabalha no dia a dia para sempre entregar o melhor dentro de campo e para a equipe.

“Futebol sempre tem críticas. Eu errei no jogo de lá e hoje eu me redimi. E e isso não é para nós não, é para Deus. Foi Deus que me abençoou pra pegar esses três pênaltis e na hora que precisou, eu estive aqui. Quando eu errar pode me criticar, porque eu estou aqui dentro dando a vida, trabalhando no dia a dia dando a vida pelo Fast. E se Deus quiser, como já passamos as duas nos pênaltis, vamos subir esse time, porque isso é para a glória de Deus”, declarou o herói da noite.

Após defender a última cobrança, Alencar comemorou fazendo sinal de silêncio. Sobre a comemoração, o arqueiro explicou que foi apenas um desabafo.

“Foi um desabafo, mas não um cala a boca, porque a torcida tem o direito de criticar. Eu errei, eu assumo meu erro, nunca vou correr quando eu errar. Mas foi um desabafo meu, não quis ofender ninguém, até porque eu sei que o Fast tem uma torcida imensa que está um pouco afastada, mas acompanha pelas redes sociais, e isso aí foi para essa torcida e para Deus”, explicou.

Alencar celebra pênalti defendido e classificação do Rolo Compressor (Foto: Matheus Pereira)

Na fase anterior da Série D, o Fast também avançou nos pênaltis. Sobre as duas classificação com bastante emoção, Alencar contou como ele encarou mais um momento crucial na competição e pôde ser decisivo.

“Uma coisa que eu aprendi no Fast é que se não for sofrido, não é o Fast. Então, o importante é que nosso time lutou, tentou fazer o segundo gol a todo momento. Quando foi para os pênaltis, eu falando comigo mesmo e orando com Deus falei: esse é o meu momento, é a hora que a equipe mais precisa de mim e é a hora de eu ajudar minha equipe”, revelou o camisa 12 tricolor.

Matheus Pereira

Graduado em jornalismo; 26 anos; desde 2020 no Esporte Manaus.

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