(Foto: João Normando)
Neste domingo (20), fora de casa contra o Galvez-AC, o Fast Clube inicia sua caminhada na Série D do Campeonato Brasileiro sonhando com o título, como declarou o técnico Lecheva, mas para isso, terá que quebrar a escrita de nunca ter passado da fase de grupos da competição nos dois anos que a disputou.
Em 2017, o Rolo Compressor foi terceiro colocado em seu grupo e em 2019 até conseguiu a segunda colocação, que renderia a passagem para a segunda fase, porém, foi um dos dois piores segundos colocados na classificação geral e deu adeus à quarta divisão precocemente. Com a mudança no regulamento para 2020, basta o Rolo Compressor figurar entre os quatro primeiros colocados do grupo, que tem oito clubes, para garantir vaga no mata-mata da Série D.
Na temporada, ainda sob o comando de Wladimir Araújo, o Fast terminou em terceiro lugar no primeiro turno do estadual e foi eliminado pelo Manaus nas semifinais. No returno, disputado até a terceira rodada devido a pandemia de covid-19, o clube ficou na sétima posição com apenas um ponto conquistado, próximo da lanterna. Pela Copa do Brasil, foi eliminado na primeira fase, ao perder por 2 a 0 para o Goiás em fevereiro deste ano, na Arena da Amazônia.
Prestes a retornar às atividades, o Fast anunciou a saída de Wladimir Araújo do comando técnico no fim de julho e dias depois acertou com Ricardo Lecheva, que deixou o Amazonas FC após conquistar a Série B em 2019 e liderar o estadual na classificação geral. Junto do técnico, chegaram seis atletas que também estavam na Onça Pintada: o zagueiro Bernardo, o lateral-esquerdo Souza, os volantes Dênis Pedra e Pelezinho, o meia Emerson Bacas e o atacante Daivison, artilheiro do estadual. Além de outros atletas com passagens por clubes do estado e outros experientes na competição nacional, como os meias Caique, ex-Iranduba, Marco Goiano, conhecido como “rei dos acessos” e Charles, ex-Nacional e Manaus.
Logo após o início da preparação para a Série D, em agosto, um susto. Nove atletas, dois membros da comissão técnica e o treinador Lecheva testaram positivo para covid-19 e precisaram de afastamento para total recuperação. Após pouco mais de dez dias, o Fast pôde trabalhar com o elenco completo novamente. Mesmo com o atraso causado pela doença, Lecheva garantiu que a equipe estreará em boas condições.
Na preparação, o Fast disputou alguns jogos-treino para adquirir ritmo de jogo e desenvolver entrosamento com os novos contratados. Perdeu para o Nacional por 2 a 1, goleou o time sub-20 do Manaus por 6 a 0 e empatou com os reservas do Manaus em 1 a 1.
Para a partida contra os campeões acreanos, ninguém testou positivo para covid-19 e 18 jogadores viajaram para Rio Branco. Sem Dadá e Guilherme Moller lesionados, o técnico Lecheva deve manter a base que iniciou os últimos jogos-treino e escalar o Rolo Compressor para a estreia com: Rangel, Bernardo, Alisson, Bernardo e Souza; Dênis Pedra, Pelezinho e Emerson Bacas; Charles, Caique e Daivison.
A bola rola para Galvez-AC x Fast na Arena Acreana, em Rio Branco, às 18 horas (horário de Manaus), com transmissão da CBF através da plataforma de streaming MyCujoo. O Grupo A1 da Série D conta, além dos dois clubes, com: Atlético-AC, Bragantino-PA, Independente-PA, Ji-Paraná-RO, Rio Branco-AC e Vilhenense-RO.