Pré-jogo: na Arena da Amazônia, Amazonas FC encara o Brusque no primeiro jogo da final da Série C
Garantida na Série B de 2024, a Onça-pintada busca o primeiro título brasileiro de sua história e do futebol amazonense
O tão sonhado acesso à Série B de 2024 veio, agora a meta é o título da Série C do Campeonato Brasileiro. Neste domingo (15), o Amazonas FC disputa a primeira final a nível nacional de sua história diante do Brusque, às 17h (de Manaus), na Arena da Amazônia. As equipes de melhor campanha da competição iniciam o confronto de ida e volta que vai definir o grande campeão da Terceirona.
Após lotar a Arena no jogo do acesso, a expectativa é que o torcedor novamente se faça presente no primeiro jogo da final. A última parcial divulgada foi de mais de 15 mil ingressos vendidos. Custando R$ 25 (meia) e R$ 50 (inteira), as entradas estão disponíveis na bilheteria da da Arena Amadeu Teixeira até a bola rolar.
Amazonas x Brusque tem transmissão do Nosso Futebol e do Nosso Futebol +, disponíveis em pacotes de TV por assinatura da Claro TV e da SKY, além dos serviços de streaming ClaroTV+ e DGO. A plataforma de streaming Dazn também transmite a partida.
Este será o segundo encontro entre Amazonas e Brusque na história. O primeiro foi na estreia das equipes na competição, em maio deste. O time catarinense levou a melhor jogando em casa e venceu a Onça-pintada por 1 a 0.
Diante de mais de 44.500 pessoas na Arena da Amazônia, o Amazonas FC bateu o Botafogo-PB, venceu o quarto jogo seguido no quadrangular final e conquistou o acesso inédito à Série B de 2024. Será o primeiro clube amazonense a disputar a Segundona desde que o São Raimundo foi rebaixado, em 2006.
De quebra, o clube aurinegro ainda ficou na liderança no grupo C com 12 pontos e se classificou para a final. O objetivo agora é tentar buscar o primeiro título a nível nacional da história do futebol amazonense. A Onça-pintada é dona da segunda melhor campanha da Série C, atrás do Brusque no saldo de gols. São 13 vitórias, cinco empates, sete derrotas, 32 gols marcados e 24 sofridos.
Para o primeiro duelo da final, o técnico Luizinho Vieira terá que mexer na equipe. Autor do gol do acesso, o camisa 10 Rafael Tavares tomou o terceiro cartão amarelo e vai cumprir suspensão automática, abrindo vaga no setor ofensivo. A boa notícia é que o artilheiro Sassá cumpriu o gancho de uma partida de suspensão e está de volta.
Para a vaga de Tavares, DG e Foguinho surgem como principais candidatos. No mais, a base da equipe deve ser a mesma que reagiu no quadrangular final, com: Edson Mardden; Patric, Maycon, Jackson e Renan Castro; PH, Ítalo, Foguinho (DG) e Diego Torres, Igor Bolt e Sassá.
Equipe de melhor campanha da Série C, o Brusque foi o primeiro clube a conquistar o acesso no quadrangular, assim como a vaga na final, com duas rodadas de antecedência depois de quatro vitórias seguidas. Na sequência, perdeu por 2 a 0 para o São Bernardo e ficou no 0 a 0 com o São José-RS em casa.
O Quadricolor tem 13 vitórias, cinco empates, sete derrotas, 34 gols marcados e 21 sofridos considerando a competição inteira. Fora de casa, o time catarinense tem a segunda melhor campanha: seis vitórias, um empate e cinco derrotas, marcando 13 gols e levando 11, com 52,78% de aproveitamento.
Campeão da Série D de 2019 sobre o Manaus, o Brusque volta a disputar uma final de Campeonato Brasileiro contra um time amazonense e tenta a dobradinha. Mesmo em grande fase dentro de campo, o clube vive dificuldades financeiras e apenas na última semana a diretoria conseguiu quitar os salários atrasados antes da final.
Velho conhecido do torcedor amazonense, o técnico Luizinho Lopes busca o primeiro título de Brasileiro da carreira. O comandante tem praticamente todo o elenco à disposição. Destaque para os retornos do volante Rodolfo Potiguar e do lateral-esquerdo Alex Ruan voltando de suspensão.
Uma provável escalação quadricolor na Arena da Amazônia tem: Matheus Nogueira; Danilo Belão, Éverton Alemão, Wallace e Ruan; Rodolfo Potiguar (Balotelli), Jhemerson e Dentinho (Diego Tavares); Everton Bala e Guilherme Queiroz.
O quarteto de arbitragem principal é de São Paulo. Matheus Delgado Candançan comanda o apito e será auxiliado por Anderson José de Moraes Coelho e Leandro Matos Feitosa. João Vitor Gobi será o quarto árbitro, enquanto Dimmi Yuri das Chagas Cardoso, do Amazonas, atuará como quinto árbitro.
O responsável por comandar o VAR será José Cláudio Rocha Filho, quadro da FIFA, de São Paulo. O analista do VAR será Vitor Carmona Metestaine, também de São Paulo. E o observador será Adriano de Carvalho, do Tocantins.